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Epidemiologista Antônio Lima: vacina infantil é segura e aprovada pela Anvisa

Reconhecida e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina pediátrica contra a Covid-19 tem eficácia e segurança para ser aplicada em crianças na faixa etária entre 5 e 11 anos, afirma o médico epidemiologista Antônio Lima. De acordo com o especialista, a vacina não é experimental e está sendo usada mundialmente. “Não […]

15.02.22 - 10H14 Por Geisa Lima
Fortaleza está vacinando crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19 desde 15 de janeiro.

Reconhecida e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina pediátrica contra a Covid-19 tem eficácia e segurança para ser aplicada em crianças na faixa etária entre 5 e 11 anos, afirma o médico epidemiologista Antônio Lima. De acordo com o especialista, a vacina não é experimental e está sendo usada mundialmente. “Não é um experimento, é uma vacina aprovada, em uso por vários países, com reações adversas leves e muito leves, e pouco frequentes. É uma vacina como as demais que estão no calendário vacinal”, destaca.

Fortaleza está vacinando crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19 desde 15 de janeiro. Estão sendo contempladas, simultaneamente, crianças em ordem decrescente de idade, restritas ao leito, institucionalizadas, com comorbidades ou deficiência permanente.

O epidemiologista afirma, ainda, que este é o momento de os pais e responsáveis se conscientizarem da importância da imunização na proteção da saúde das crianças. “É uma questão de cidadania, de compromisso com o futuro e de solidariedade com aquele que ainda é vulnerável. Temos que saber que a pandemia ainda não acabou, ela ainda traz muitas imprevisibilidades e incertezas, porém, a certeza que temos atualmente é que as vacinas protegem contra os casos mais graves, contra as internações e contra os óbitos relacionados à Covid-19”, enfatiza.

Cenário epidemiológico

Conforme Antônio Lima, a ômicron tem um número incomum de mutações e alta transmissibilidade, se tornando a variante dominante no cenário epidemiológico nacional e local. Mesmo menos agressiva, tem potencial de causar mortes, sobretudo, em pacientes não vacinados ou com imunização incompleta e naqueles idosos com comorbidades e sem a dose de reforço (D3).

“A transmissão está alta. Estão ocorrendo muitos casos. A variante ômicron tem muitas especificidades. Ela tem causado casos leves, não só porque ela, em si, é mais leve, mas porque ela está enfrentando pessoas vacinadas. Devemos ter clareza de que a transmissão está alta, porém, não temos um número alto de internações e de óbitos porque adquirimos em Fortaleza uma cobertura vacinal elevada em outras faixas, que é o que queremos alcançar com nossas crianças”, enfatiza.

Vacinação pediátrica contra a Covid-19

Entre 15 de janeiro e 6 de fevereiro, 105.642 crianças foram agendadas para receber a vacina, destas, 65.882 compareceram para receber o imunobiológico. Neste mesmo período, Fortaleza recebeu 139.080 doses da vacina pediátrica contra a Covid-19, das marcas Pfizer e CoronaVac.

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