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Redução da transmissão em Fortaleza sugere 3ª onda perto do fim

Fonte: Jornal O Povo, 22-02-22 Com redução de casos, óbitos, taxa de positividade e atendimentos por síndrome gripal, há forte tendência de redução da transmissão da Covid-19 em Fortaleza. Cenário sugere que a terceira onda — impulsionada pela variante Ômicron — está próxima do fim. Para “consolidar o controle da doença”, algumas estratégias continuam cruciais: evitar […]

22.02.22 - 09H29 Por danieloiticica

Fonte: Jornal O Povo, 22-02-22

Com redução de casos, óbitos, taxa de positividade e atendimentos por síndrome gripal, há forte tendência de redução da transmissão da Covid-19 em Fortaleza. Cenário sugere que a terceira onda — impulsionada pela variante Ômicron — está próxima do fim. Para “consolidar o controle da doença”, algumas estratégias continuam cruciais: evitar grandes aglomerações, usar máscaras e aumentar cobertura vacinal em todas as faixas etárias. 

O pico de transmissão foi registrado no dia 19 de janeiro, quando a média móvel foi de 3.424 casos.

As informações constam no Boletim Epidemiológico semanal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgado nessa segunda-feira, 21. A média móvel de hoje (48,6 casos) é 90% inferior à registrada há duas semanas (469,9). Contudo, a pasta destaca que “a magnitude da redução está, em alguma medida, associada ao retardo das notificações dos casos mais recentes”.

O aumento de novos casos neste ciclo epidêmico foi considerado “avassalador”. O pico de transmissão foi registrado no dia 19 de janeiro, quando a média móvel foi de 3.424 casos. Além dos novos casos, o aumento da mortalidade da doença também já foi interrompido. 

Entre 14 e 20 de fevereiro de 2022, a média móvel de óbitos foi estimada em 2,7 mortes — 80% menor do que a registrada duas semanas atrás. O pico da média móvel de óbitos da terceira onda foi no dia 23 de janeiro, com 22,1 mortes. A secretaria pondera que o dado ainda é passível de revisão. A tendência atual é de consistente declínio a cada 24 horas. 

“A introdução de uma variante altamente transmissível, mesmo em tese menos agressiva, causou casos graves, principalmente, em indivíduos não vacinados e naqueles mais idosos com comorbidades e sem a dose de reforço, provocando aumento da mortalidade”, detalha o documento.

Em janeiro de 2022, a média salta de menos de um óbito por dia em dezembro, para aproximadamente treze 13 mortes a cada 24 horas. Segundo a SMS, os dados preliminares de fevereiro já expressam nova queda relevante dos óbitos. 

A procura por assistência por síndrome gripal apresentou “expressiva diminuição” tanto nos Postos de Saúde quanto nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) nas últimas quatro semanas. 

A taxa de positividade caiu pela metade. Na semana passada, indicador era de 15,7%, conforme boletim epidemiológico anterior. Entre os dias 14 e 20 de fevereiro, a proporção de positividade das amostras (RT-PCR) analisadas pelos laboratórios da rede pública, foi de 7,5%.

Dados do Ceará 

Desde o início da infecção no Ceará, há quase dois anos, o Estado já confirmou1.217.521 casos de Covid-19e 26.080mortes em decorrência da infecção. Os dados são da última atualização da plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), às 11h02min dessa segunda-feira,21.

O Estado registrou ocupação de 55,53%nas suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltadas para o tratamento de Covid-19. Os dados de leitos do IntegraSUS foram atualizados às 18h12min dessa segunda. Desde o começo de 2022, a média de ocupação em UTIs mais alta apresentada foi de 86,94%,em 18 de janeiro. Até o momento, a taxa média de ocupação das enfermarias de Covid-19 está em 31,94%.